Flavia Noal
Na época em que Celestino Costella começou a estudar, a tábua onde os livros eram colocados tinha um buraco em que ficava um vidrinho de tinta necessário para molhar a caneta. Nos meados da década de 1930, era o rigor em sala de aula que chamava a atenção. Alunos desobedientes eram repreendidos com uma vara ou com castigo de ajoelhar no milho. Quanta diferença tem a pedagogia contemporânea. Foi isso que Celestino aprendeu ao longo dos últimos seis anos. Da tinta para preencher cadernos às teclas que reproduzem letras na tela. Assim se escreve a história do morador de Veranópolis que vai comemorar no final de semana uma graduação aos 90 anos.
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