Eduardo Matos
Sabriny e Solange enfim se casaram. Foi difícil, teve escolta policial, CTG incendiado e atos de homofobia, mas o casal de lésbicas enfim oficializou a união. Foi na noite de sábado (13), na sala do Júri do Foro de Livramento, pois o CTG Sentinelas do Planalto, onde seria realizado o casamento coletivo, foi incendiado. A suspeita é que tenha sido uma represália à decisão da juíza Carine Labres de realizar o evento, que incluia um casal homossexual, dentro de um CTG e em plena Semana Farroupilha. Mesmo com ameaçada de morte, escolta policial 24 horas e hostilidades através de um perfil falso numa rede social, a juíza não desistiu de selar a união de Sabriny e Solange dentro de um CTG. A magistrada só não conseguiu em razão da reconstrução não ter ficado pronta a tempo. Durante 20 minutos a juíza, com sua boa oratória, fez um discurso forte. Logo no início já deixou uma pergunta.
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