Vitor Rosa
Um exame de DNA feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou o que a família de Lisyane Lopes, 16 anos, desconfiava: é da adolescente o corpo encontrado incendiado no porta-malas de um HB20 no bairro Cascata, na zona sul de Porto Alegre, na noite de 22 de julho. A jovem estava desaparecida desde a tarde do mesmo dia, quando foi vista pela última vez embarcando em um carro com as mesmas características no bairro Bom Jesus, na zona leste, mesmo bairro em que morava.
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A morte da menina é tida como um mistério para a investigação da 1ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre. De acordo com o delegado Rodrigo Reis, nenhuma hipótese pode ser descartada até o momento e há poucos elementos para esclarecer o crime. Um dos fatos que intrigam os investigadores é que a menina embarcou em um veículo que havia sido roubado três dias antes de um motorista do Uber na Avenida Paraná, no bairro São Geraldo.
Também chama a atenção dos agentes o fato de o irmão da jovem ter sido assassinado em fevereiro deste ano. William Giovane Lopes Barcellos foi morto aos 17 anos no bairro Bom Jesus, junto com outro rapaz. A única hipótese para o crime é de que criminosos da região estivessem descontentes com a suspeita de que ele estivesse cometendo furtos em casas.
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