A Justiça manteve a condenação por racismo em um supermercado de Caxias do Sul. Em 2011, um dos proprietários do estabelecimento, o empresário Orlando Andreazza, 80 anos, fez uma piada racista com uma das funcionárias do mercado. Operadora de caixa, Queren Pereira de Souza Oliveira, na época com 23 anos e grávida de sete meses, ouviu de Andreazza que a gravidez dela tinha semelhança com um automóvel com pneu furado: ambos esperavam um macaco. As informações são do jornal Pioneiro.
Queren procurou a 3ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul, solicitando indenização por dano moral decorrente de injúria racial. O processo foi movido contra os sócios da Rede Andreazza. Mesmo condenada no Rio Grande do Sul, a empresa recorreu até a última instância, em Brasília. Recentemente, o processo voltou para a Justiça de Caxias, com sentença final. Agora, não cabe mais recurso. A indenização gira em torno de R$ 66 mil.
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