Marcelo Martins
A Defesa Civil do Estado contabiliza, até o momento, 504 casas danificadas pela queda de granizo em Santiago, na Região Central. O levantamento foi finalizado no final da tarde desta terça-feira (2) pelo órgão do Estado. Ao todo, são cerca de 2 mil pessoas que tiveram algum prejuízo - como destelhamento ou algum tipo de dano em função da queda de granizo, que durou 12 minutos na manhã desta terça. Agora, a Defesa Civil Estadual trabalha em duas frentes. A primeira delas irá dimensionar o grau de estragos no perímetro urbano, basicamente, nos cinco bairros, da Região Norte da cidade, para saber qual a situação desses locais.
A outra frente de trabalho, já iniciada, e que terá continuidade nesta quarta-feira (3) será na zona rural do município. Com isso, a intenção é saber se há lavouras e, até mesmo, propriedades rurais que tenham sido prejudicadas pela queda de granizo.
Prefeito cogita emitir decreto municipal de emergência
A prefeitura aguarda a conclusão desse amplo levantamento para saber se irá decretar ou não situação de emergência. O prefeito Júlio Ruivo (PP) adianta que o município deve decidir, até o final da manhã desta quarta-feira, pela emissão de um decreto municipal de emergência. A ideia é que o decreto dê agilidade na compra de materiais de construção e, igualmente, de outras demandas para aqueles habitantes que tiveram algum prejuízo:
"A ideia é que esse decreto municipal possa nos auxiliar a nos dar celeridade em eventuais compras de materiais de construção e de telhas para aquelas famílias atingidas. Numa situação dessas não podemos esperar 30 dias para um processo licitatório. A população precisa de ajuda para o quanto antes".
O prefeito explica que poderá decretar situação de emergência, junto ao Estado, somente em caso de comprovação de prejuízo de R$ 6 milhões na zona rural. Ou ainda se houver danos da ordem de R$ 2 milhões em outras áreas. As estradas do município não foram prejudicadas, segundo o chefe do Executivo local.