O Rio Grande do Sul está em luto. Não um luto informal pela perda de um político, mas sim um luto oficial, de três dias, decretado ontem pelo governador do Estado José Ivo Sartori. A morte do ex-ministro e ex-senador Paulo Brossard mobilizou autoridades e trouxe a Porto Alegre o vice-presidente da República, Michel Temer, acompanhado do Ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha. Em outro ponto de Brasília, um ex-presidente lamentou o fato de não poder pegar um voo a tempo de despedir-se do amigo. José Sarney, que assumiu o comando do país em 1985, cargo que ocupou até as eleições diretas de 1989, afirmou à Rádio Gaúcha que "a terra fica maior ao ganhar a relíquia das cinzas de Brossard, enquanto que o Brasil fica menor ao perder um jurista que teve sucesso nos três poderes".