Nícolas Andrade
O Presidente do Sindicato dos Guardadores de Automóveis de Porto Alegre, Airton Vargas Correia, falou em entrevista ao Gaúcha Repórter, nesta sexta-feira (23), sobre a atuação dos trabalhadores desta área. Atualmente, segundo ele, existem cerca de 1.270 guardadores, na Capital, registrados junto ao Ministério do Trabalho. Destes, cerca de 500 são sindicalizados.
Segundo Airton Correia, a atuação de guardadores de automóveis deve ser registrada junto a Prefeitura e ao Ministério do Trabalho. Nas ruas, estes trabalhadores precisam estar devidamente identificado com um colete e um número de registro. Quanto às contribuições, elas devem ser voluntárias por parte dos motoristas.
A grande cobrança da categoria, segundo o Presidente, é a falta de um órgão fiscalizador. Segundo ele, os guardadores registrados sofrem para conseguir trabalhar em áreas tomadas por "flanelinhas" que não estão autorizados. "Poderia ser a Smic, a Guarda Municipal, a EPTC, Brigada Militar, quem quer que seja, mas tem que ter o órgão fiscalizador pra se fazer um bom trabalho", disse Airton Correia.
Sobre possíveis reclamações da população a respeito de casos envolvendo guardadores de carros, o presidente do sindicato garantiu que, através do número de identificação, a pessoa que se sentir lesada pode efetuar uma reclamação formal junto à prefeitura.
O Tenente-Coronel, Eduardo Biacchi Rodrigues, comandante do 11º batalhão que cuida de parte da Zon Norte e da Arena em dias de jogo, afirmou que a Brigada Militar tem a orientação de coibir guardadores não registrados. Nas proximidados do estádio por exemplo, ele afirma que só trabalham guardadores regularizados.
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