André Fiedler
Após um mês do temporal que atingiu o distrito de Vila Oliva, em Caxias, a ser completado neste sábado (8), pelo 11 casas da localidade ainda não tiveram a construção iniciada. De acordo com o subprefeito da localidade, Jefferson Côrtes Torres, parte das famílias já tem material necessário para iniciar as obras.
Apesar das dimensões do fenômeno, que danificou 131 imóveis e deixou 450 famílias fora de casa, Torres considera que o resultado obtido até agora foi mais rápido do que o esperado. Entre os motivos estão as doações e também as condições climáticas favoráveis das últimas semanas.
Conforme o subprefeito, o trabalho agora é mais individual e focado no acabamento da maior parte das casas. Apesar disso, o distrito ainda precisa de material de construção, que deve ser entregue na subprefeitura. Um servidor foi designado para organizar a distribuição e a Associação de Moradores de Vila Oliva organizou uma comissão com sete representantes para acompanhar a recuperação da localidade.
Entre os moradores, há quem sinta falta da mobilização ocorrida nas primeiras duas semanas após o fenômeno. O aposentado Agenor Zardin, 71 anos, não faltava assistência aos atingidos. Passado um mês, no entanto, ele ainda aguarda material de construção para concluir a recuperação da casa e reclama que a distribuição nas primeiras semanas foi desorganizada. O imóvel de madeira foi deslocado pelo vento e teve danos no telhado e na cerca.
"Ainda falta muito material de construção. Se tivesse gente que doasse...porque o povo é pobre", lamenta o aposentado que teve de comprar parte do material usado para consertar a casa.